Com o fim das eleições, que neste ano, finalizou em 30 de outubro, as urnas eletrônicas retornam para os depósitos, onde são armazenadas com segurança e realizadas manutenções para que possam ser reutilizadas no próximo pleito.
A manutenção e o armazenamento da maioria das urnas são de responsabilidade dos Tribunais Regionais Eleitorais dos 26 estados e do Distrito Federal. A cada quatro meses, as baterias são carregadas para garantir o máximo tempo de vida útil.
No edifício-sede do TSE, em Brasília, cerca de 15 mil urnas ficam guardadas em um galpão. O local possui 2.580 metros quadrados, pé direito alto (com mais de cinco metros) e estantes empilhadeiras para guardar os equipamentos de forma organizada. A entrada foi projetada para receber carretas, a fim de facilitar o transporte dos aparelhos.
O espaço também é ventilado para a renovação do ar para os depósitos. Esse mecanismo ajuda a preservar os componentes eletrônicos das urnas. A área tem potencial para duplicar – e até mesmo triplicar – a capacidade de armazenamento. A entrada no ambiente é controlada, permitindo apenas quem possui autorização.
No depósito do Tribunal, ainda fica guardada a chamada reserva técnica, ou seja, urnas que podem ser usadas para substituir outras em casos especiais, como sinistros em locais de armazenamento e outros imprevistos nos TREs.