O Goiás24horas mostra agora um detalhe arrasadores revelados pela revista VEJA, que podem levar o governador Ronaldo Caiado para o olho do furacão no caso Escobar. Segundo a matéria, o chefe da Casa Militar do Palácio das Esmeraldas, coronel Newton Nery Castilho, contou para Caiado sobre os planos do primo para matar Fábio Escobar. O governador ouviu friamente, em silêncio, permitiu a chacina. Veja a segunda parte da reportagem especial:
Depois da posse, [Fábio Escobar] tornou-se um desafeto do governador, denunciando que teria havido uso de caixa dois na campanha e apontando casos de corrupção no governo.
O empresário, desde então, começou a receber seguidas ameaças de morte. Certo dia, Escobar recebeu uma ligação e saiu para um encontro com um suposto “cliente”. Era uma emboscada. No local combinado estavam dois homens encapuzados que dispararam quatro tiros.
Na semana passada, depois de quase três anos de investigação, o Ministério Público denunciou os responsáveis pelo crime. Entre os acusados, está um primo do governador.
Segundo o MP, seis pessoas participaram do planejamento e da execução do empresário, incluindo quatro policiais militares. Jorge Caiado, o primo do governador, foi apontado como um dos mentores do crime.
Os promotores afirmam que ele, além do parentesco, atuou ativamente na campanha eleitoral e tinha grande influência no governo, sobretudo na área de Segurança Pública.
Atingido pelas denúncias de Escobar, teria procurado apoio para “resolver” o problema. Um dos procurados foi o então chefe da Casa Militar do Palácio das Esmeraldas, coronel Newton Nery Castilho — testemunha-chave do caso.
Preocupado com o que ouviu, o PM disse que foi até o governador e reproduziu o teor da conversa. Ronaldo Caiado, de acordo com ele, teria ouvido o relato em silêncio.
Outros dois coronéis também teriam sido sondados sobre a necessidade de “aniquilar” Fábio Escobar.
Não perca a terceira parte da reportagem da revista Veja sobre o caso Escobar.