sábado , 28 setembro 2024
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Ademá Figuerêdo vai a júri popular nesta quinta (27) pela chacina no Jardim Olímpico em 2011. Defesa tenta adiar outra vez

Fato

• O policial militar Ademá Figueredo Aguiar Filho, condenado a 16 anos de prisão como autor dos disparos que mataram o radialista Valério Luiz, volta ao banco dos réus no próximo dia 27 no caso chacina no Jardim Olímpico. Uma fonte no Tribunal informou ao G24H que a defesa de Ademá tem trabalhado para empurrar o julgamento e ganhar mais um ano.

O caso

• Em novembro de 2011, policiais militares invadiram uma casa no Jardim Olímpico, em Aparecida Goiânia (GO), e mataram seis pessoas, sendo uma criança de apenas quatro anos. As vítimas foram executadas a tiros, principalmente na cabeça. Uma carta anônima relatou que Figueiredo seria o autor do disparo que matou a criancinha, Isadora Monique Cândida Alves.

• Os réus são policiais militares. Na época: sargento Divino Romes Diniz, cabo Ademá Figueiredo Aguiar Filho e o soldado Osiris Fernando de Melo.

• Segundo a carta anônima, que ganhou repercussão nacional, o crime teria sido motivado por acerto de contas. “A chacina aconteceu porque um parente das vítimas envolvido com o mundo do crime teria ameaçado de morte o Osiris e o Sargento Diniz (CME2) por desacordo de extorsão de traficantes”.
Vítimas

• As vítimas foram identificadas como Edivone Cândida de Bastos Alves, 47 anos, as filhas Stherfane Cândida de Bastos Reciol, 26 e Ludimila Cândida Alves, 31, com os companheiros, Luciano Lopes dos Santos, 34, Rounandes Teles, 23, e a pequena Isadora Monique Cândida Alves.

• O único sobrevivente da chacina, um bebê de dez meses, filho de Ludimila, foi encontrado ileso em uma cama, ao lado do corpo da mãe.