O deputado Clécio Alves (Republicanos) é autor da proposta arquivada nesta semana que que pretendia aumentar as verbas destinadas às emendas parlamentares impositivas de 1,2% para 2% da receita corrente líquida do Estado.
Ansiedade dos deputados pautada às vésperas da reeleição antecipada de Bruno Peixoto (UB) na presidência da Casa no dia 16 de maio de 2023. Um compromisso adiado tantas vezes até o arquivamento definitivo.
Usando a desculpa do “Regime de Recuperação Fiscal”, Bruno Peixoto orientou a base governista a derrubar a proposta ‘compromisso’, seguindo assim a ordem de Caiado, que desde o primeiro minuto se manifestou contra o projeto.
Nos bastidores da Assembleia Legislativa existe uma pergunta: por que Bruno Peixoto traiu os deputados e seguiu a determinação de Caiado? Outra: o que levou com essa história?
As respostas podem estar nas emendas impositivas de Bruno Peixoto e do líder do governo, Talles Barreto (UB). Segundo uma fonte, eles seriam beneficiados com um ‘plus’ nas emendas. Ao G24H chegou até o valor: 1,6% para eles e cada parlamentar da base que os acompanhassem, enquanto os demais ficariam com 1,2%. Se isso for verdade, a conversa muda de rumo.
As enlevantes “trinta moedas de prata” marcaram a ferro e fogo quem um dia as aceitou como recompensa. É bom que Bruno Peixoto reflita nesse episódio, pois a traição poderá ser o seu legado.
Cristiano Silva
Editor