sexta-feira , 26 abril 2024
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Depois do berrante e de Zé Rico, jornal pergunta: Friboi acha que Goiás é o quê?

Veja matéria do jornal A Rede:

Tocar berrante, desafinar com José Rico… Friboi pensa que Goiás é o quê?

O Friboi virou uma potência mundial da carne, mas certamente a equipe não foi montada por José Batista Júnior. Ele é uma lástima para contratar. Além dos coordenadores de sua pré-campanha serem Nanoílton de Bom Jardim e Juvêncio de Guapó, seus marqueteiros só o colocam em freezer de frigorífico. A mais recente patacoada foi aconselhá-lo a grunhir num trio patético ao lado dos cantores Marrone e José Rico. Contratada a peso de diamante no eixo Rio-São Paulo, a equipe que burila a imagem de Friboi o transformou numa caricatura, um esgar mumificado, uma antologia de troças devorada pelas traças. Júnior é esperto e fizeram dele um mané. No evento de filiação de José Rico ao PMDB, além da piada pronta de um trio tão canhestro, ainda tem a desmoralização política. Goiás é outro depois da explosão de cursos superiores, da industrialização, da universalização do ensino. Alguns paulistas e cariocas acham que a arma da polícia goiana é arco e a munição é flecha. Que o prédio mais alto de Goiânia é a toca do chefe da tribo. E que o interior do Estado é o velho oeste americano nos trópicos. Infelizmente para Friboi, seus orientadores estão nesse time. Não se discute o interesse musical de Friboi. Mas seus assessores importados traçaram um estereótipo do Goiás latifundiário, antes da construção de Goiânia. Aliás, pós-ciclo da mineração (tem mais ouro no pescoço e nos dedos de José Rico que na maioria dos garimpos). Há mais picanha numa vaca que tocadores de berrante no Jardim América. Tem mais teta em boi que congressistas do nível de José Rico.