terça-feira , 17 junho 2025
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Prefeitura tem culpa: morre Maria Ayla, bebê que perdeu atendimento médico por falta de pagamento da Secretaria da Saúde. Cadê o Ministério Público?

Fato

• Na madrugada deste sábado (26), Maria Ayla, de apenas 1 ano, faleceu após sofrer uma parada cardíaca.

• A menina era uma dos 29 pacientes de alta complexidade que dependiam de atendimento domiciliar, mas tiveram os serviços suspensos devido à falta de pagamento da Prefeitura de Goiânia à empresa Transmédica, contratada para prestar esse suporte.

• A dívida chega a mais de 3 milhões de reais, por conta de cinco meses sem pagamentos. A prefeitura carrega essa culpa.

Suporte suspenso

• Sem o suporte técnico, Maria Ayla, portadora da Síndrome de Moebius e dependente de respirador, contava apenas com os cuidados dos pais, que precisavam ministrar medicamentos e realizar procedimentos como a limpeza da traqueostomia, normalmente realizados por profissionais.

• A família acredita que a morte de Maria Ayla, possivelmente, poderia ter sido evitada se ela estivesse sido assistida por um profissional.

• Fonoaudiologia, fisioterapia e o atendimento técnico de enfermagem foram os serviços paralisados.

Atrasos

• A Transmédica declarou que os “reiterados e insuportáveis atrasos” nos repasses por parte da prefeitura inviabilizaram a continuidade do atendimento.

• A Prefeitura de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestaram.

Diante da tragédia, ficam as perguntas: “quem vai velar por Maria? O que dirá o Ministério Público de Goiás? Quantas crianças precisarão morrer para que alguma coisa seja feita?”

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