quarta-feira , 18 dezembro 2024
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Pesos e medidas: contrato irregular da Saúde municipal em Goiânia com Associação é idêntico ao que foi feito com o compadre de Caiado no CORA

Quem vai fiscalizar Ronaldo Caiado?

• A pergunta poderá ser respondida pelo Ministério Público de Goiás. Fato é que a a operação “Speedy Cash”, deflagrada nesta terça-feira (17), tem em sua razão de existir a apuração de irregularidades na Secretaria da Saúde do município de Goiânia idênticas as praticadas no Estado, e tendo como executor o próprio governador Ronaldo Caiado (UB).

Irregularidades

• Segundo a Polícia Civil, agentes públicos teriam agido no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde e viabilizado a celebração de um convênio com a Associação União Mais Saúde, de Anápolis (GO), o que teria possibilitado o pagamento de R$ 10 milhões para a entidade.

• No caso do Estado, Caiado também realizou um contrato sem licitação com o ‘compadre’ dele, Henrique Prata, para construir um Hospital em Goiânia. As irregularidade foram iguais, já que houve fraude no manifesto de liberação do contrato em nome do Conselho Estadual de Saúde. A mando do então secretário de Saúde, Sérgio Vencio, o ex-presidente do Conselho, Venerando Lemos de Jesus, assinou no dia 29 de dezembro às 11h23 da manhã, escondido dos membros do CES, que deveriam ter deliberado e fiscalizado o contrato, um termo liberando o pagamento. A Conselheira Néia Vieira denunciou o caso, que até hoje é conduzido no ‘banho-Maria’. Os R$ 2,4 bilhões começaram a ser pagos em tempo recorde a Fundação de Prata. Se cavoucar, acham.

Finalidades das Associações

• Na Operação na prefeitura de Goiânia foi contestada a finalidade Associação União Saúde e a atropelamento do processo administrativo, sem publicidade, cotação de preços, exigência de atestado de capacidade técnica e etc.

• No governo Caiado foi do mesmo jeito. Contrataram a Organização da Sociedade Civil (OSC) Fundação Pio XII, sem licitação, com finalidade de construtora sem nunca ter sido, para construir um Hospital. O mesmo que contratar um pedreiro para médico.  E essa entidade, por sua vez, contratou sem licitação, sem publicidade, sem cotação de preços e sem exigência de atestado de capacidade técnica a construtora que bem quis, agindo como atravessadora do dinheiro público.

• Quem vai arregaçar as mangas e entrar neste lamaçal do governo Caiado?