O baile dos mascarados
• Como se fosse um elefante dançando tango, o tenente-coronel Edson Melo, vulgo Bailarino, manipulou informações para justificar os assassinatos de três pessoas, cometidos por ele e outro policial em um confronto forjado, conforme nova perícia. A máscara está caindo a cada passo dessa dança.
• Estamos falando do caso em que o Ministério Público enviou a justiça o pedido de reabertura da investigação sobre as mortes de Felipe Ramos Morais, Nathan Moreira Cavalcante e Paulo Ricardo Pereira Bueno, executados por Edson Melo e o major Castanheira em um confronto forjado no dia 17 de fevereiro de 2023 em uma chácara na grande Goiânia.
Manipulou informação e ainda fez nota de repúdio
• Para justificar o assassinato, Edson Melo manipulou uma informação, usando imagens de helicóptero envolvido em tráficos de drogas e apreendido no Amazonas a 5 dias. Ele tentou afirmar que seria a mesma aeronave do caso Felipe, mas uma letra colocou o bailarino para dançar no mundo da mentira.
• A aeronave apreendida no Amazonas tem o prefixo PP-APC, já o helicóptero do caso Felipe é um PP-ABC. Edson tentou trocar o P pelo B. E acaba de ser desmascarado.
O caso
• Na época, Edson disse em entrevistas na TV que os 3 eram traficantes perigosos, que morreram em troca de tiros.
• Nathan Moreira Cavalcante, uma das vítimas de Edson, não sabia atirar, estava trabalhando como assistente de mecânico e foi morto com tiros pelas costas. Exames de balísticas comprovaram que não havia pólvora nas mãos de Paulo e Felipe, a Polícia concluiu que nunca houve tráfico de drogas no local.
• É bom que o bailarino pegue sua nota de repúdio e use para limpar suas mãos sujas de sangue.