Condenação
• Jorge Guaranho, ex-policial penal e simpatizante de Jair Bolsonaro, foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado após assassinar Marcelo Arruda, tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu (PR), em julho de 2022. O crime ocorreu durante uma festa de aniversário temática do presidente Lula (PT).
O Crime
• Em 9 de julho de 2022, Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda, discutiu com ele e, minutos depois, retornou armado. Ele atirou contra Arruda, que revidou, mas acabou morto.
• Arruda, que era guarda municipal, deixou quatro filhos, sendo que um deles tinha apenas 40 dias na época do crime.
• Guaranho foi agredido por convidados após o assassinato e ficou preso até setembro de 2024, quando passou a cumprir prisão domiciliar.
Júri Popular
• O júri popular ocorreu no Tribunal do Júri de Curitiba, e a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler presidiu o caso.
• A defesa de Guaranho alegou legítima defesa e negou motivação política, mas a juíza destacou que ele usou uma arma da União e agiu com intolerância política.
• O crime foi classificado como homicídio qualificado por motivo torpe, e a pena será cumprida inicialmente em regime fechado. A defesa ainda pode recorrer da decisão.