Abuso de poder político
• Caiado quis dar aula para vereadores e suplentes, durante o segundo turno das eleições municipais no ano passado, e acabou inelegível. Fez dentro do Palácio das Esmeraldas e com dinheiro público. Foi enquadrado em abuso de poder político e de quebra levou no pacote Sandro Mabel e sua vice, Claudia Lira, que foram cassados. Todos recorreram e processo corre na justiça.
O professor de Deus
• Com sua mania de grandeza, Caiado voltou a atacar e disse ao jornal O Popular que vai replicar em outros Estados um esquema de obras sem licitação que tenta emplacar em Goiás, com Organizações Sociais Civis. O esquema é tão forte que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado ficam praticamente cancelados de fiscalizações, pois as OSCs são “diferenciadas”. O problema é que uma hora o caldo entorna, já que ratazanas amam festas regadas com grana pública.
Aval de quem?
• Caiado disse que tem o Aval do Tribunal de Justiça de Goiás, do Ministério Público de Goiás e do Tribunal de Contas do Estado, nesse esquema de cartas marcadas. As obras serão entregues para empreiteiras selecionadas na modalidade ‘dedômetro’, ou seja, para onde o indicador do ditador apontar. Estamos falando de uma verba bilionária tomada dos produtores rurais com a taxa do Agro.
Perguntas
• Aval vem de garantir. Um avalista é uma pessoa que se compromete a pagar uma dívida caso o devedor não consiga. Neste caso, MP, TJGO e TCE pagarão a conta em caso de corrupção? Órgãos independentes e fiscalizadores podem figurar como avalistas de uma das partes?
Em tempo
• No futebol seria o mesmo que o juiz de um jogo ser avalista de um dos times da partida em que ele vai apitar. A coisa é imoral, tendenciosa e suja. No fim das contas, o árbitro termina como juiz vendido e ainda tem que ouvir a torcida gritar: “juiz ladrão, seu lugar é na prisão”.
Cristiano Silva
G24H
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