Contrato milionário
- R$ 167 milhões. Esse foi o valor que a Prefeitura de Goiânia pagou para contratar a empresa Jardiplan Urbanização e Paisagismo, de Itapetininga (SP), para operar o sistema de fiscalização de trânsito e criar uma verdadeira “indústria da multa” na capital. O detalhe primordial: contratação sem licitação e muita falta de transparência. Pode isso, Arnaldo?
Alo, MP!
- A Jardiplan já havia atuado em Goiânia durante a gestão do ex-prefeito Rogério Cruz, mas por um valor 7,5 vezes menor do que o atual. Agora, Mabel vai pagar muito mais por um serviço que, na prática, não apresenta nenhuma novidade — e cujos resultados ainda não foram percebidos pela população. É bom que o Ministério Público fique de olho nisso.
Trânsito caótico
- O contrato milionário e com falta de transparência marcou a implementação de uma indústria da multa. No entanto, apesar da promessa de melhorar a fiscalização e a organização do trânsito, a cidade continua enfrentando os mesmos problemas: falta de sinalização adequada, semáforos desregulados e vias esburacadas.
- Assim não né, Mabel? Para onde está indo o dinheiro de Goiânia? A infraestrutura e mobilidade não estão vendo sequer o cheiro dos recursos.