A fraqueza da oposição em Goiás decorre mais do despreparo e desunião dos seus integrantes e menos da força numérica desse segmento político.
Vejamos o caso da Assembleia Legislativa, principal arena política do Estado. De um total de 41 deputados, a oposição conta com 16 parlamentares não afinados com o Governo Marconi Perillo.
E um contingente muito alto, proporcionalmente maior do que Estados mais importantes. São Paulo, por exemplo, tem uma Assembléia com 94 deputados, sendo que apenas 26 fazem oposição ao Governo Geraldo Alckmin.
Em Minas Gerais, com uma Assembleia de 77 deputados, somente 15 fazem oposição ao tucano Antonio Anastásia – menos que os 16 parlamentares goianos de oposição, num Parlamento muito menor.
Isso para não falar em Estados como Pernambuco, onde, numa Assembleia de 49 deputados, unicamente nove fazem oposição ao governador Eduardo Campos.
A oposição goiana, a se julgar pela sua sua expressão quantitativa na Assembleia, deveria ser uma das mais fortes do país.
Mas não é.