O pré-candidato do PSB a governador, Vanderlan Cardoso, foi condenado pela Justiça Estadual ao pagamento de multa por ter feito doação ilegal de dinheiro público (R$ 550 mil) para um time de futebol, quando exercia o cargo de prefeito de Senador Canedo.
Os R$ 550 mil, da Prefeitura de Senador Canedo, foram entregues por Vanderlan à Agremiação Esportiva Canedense – através de um convênio que o Ministério Público estadual considerou “lesivo aos interesses públicos”. Para que se tenha uma ideia da gravidade do caso, o presidente da Canedense era também secretário municipal de Vanderlan.
O MP entrou com ação pedindo a responsabilização do ex-prefeito. A Justiça acatou e, em primeira instância, condenou Vanderlan ao pagamento de uma multa.
Mas, além da multa, a sentença da juíza Yanne Pereira e Silva, da comarca de Senador Canedo, que exarou a sentença condenatória, suspendeu por três anos os direitos políticos do empresário. O empresário recorreu e aguarda decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Para piorar a situação de Vanderlan, uma outra ação do Ministério Público, questionando a mesma doação, foi acatada pelo TJ-GO. O ato foi declarado nulo.
As perspectivas, assim, são as piores possíveis. Caso o TJ-GO não dê provimento ao recurso de Vanderlan, ele passa automaticamente a ser incluído na Lei da Ficha Limpa e não poderá registrar candidatura a nenhum cargo eletivo.
É por isso o jornal O Globo incluiu Vanderlan entre os 12 candidatos a governador que têm problemas com a lei e podem não conseguir registro na Justiça Eleitoral.
