Há exatos dois anos, o prefeito Paulo Garcia (PT) tomava posse do seu novo mandato à frente do poder Executivo Municipal.
Era o começo do período mais sombrio da história de Goiânia. Hoje, no primeiro dia de 2015, começa a contagem regressiva para que a Capital se veja livre deste encargo: restam mais dois anos para o acerto de contas entre Paulo Garcia e a população goianiense.
Muitos momentos ruins marcaram estes primeiros 730 dias de administração. Houve o colapso na coleta de lixo, o transporte coletivo se precarizou, os engarrafamentos se avolumaram, o Plano Diretor foi desrespeitado, o salário dos servidores públicos foi achatado, a titularidade dos professores suspensa, três Cais foram fechados, os supersalários da Comurg ganharam destaque no noticiário policial, um ex-presidente do órgão foi demitido por exigência do Ministério Público (Luciano de Castro), as ruas se abriram em verdadeiras crateras, o túnel da Avenida Araguaia foi rebatizado como túnel Lavajato, o Mutirama se transformou em símbolo de corrupção, a prefeitura se afundou em dívidas impagáveis e Paulo Garcia perdeu o comando da Câmara de Vereadores.
O leitor tem razão. É muita notícia ruim para dois anos de mandato.
Mas o goianiense que se prepare: mais dois anos estão por vir, e a expectativa é de que sejam ainda mais difíceis para todos que precisam conviver com a inoperância do atual prefeito.