O editorial publicado hoje pela Rádio 730 a respeito do empresário Júnior Friboi é demolidor. A equipe comandada pelo jornalista Nilson Gomes faz uma análise brilhante em torno da decisão do empresário de trocar uma carreira bem-sucedida na iniciativa privada por humilhação permanente. “Como um sujeito tão aparvalhado chegou tão longe?”, questiona o texto.
Veja um trecho:
Na entrevista publicada pelo jornal “O Popular” desta segunda-feira, Júnior do Friboi mostra que o que tem de rico, tem de ridículo. Para não expor ao ridículo a sua empresa, a JBS, a família tratou de retirar Júnior da jogada. Primeiro, ele saiu da direção; agora, deixou a sociedade. Ou seja, substituiu o ladrilho pelo pântano, o certo pelo duvidoso, deixou uma carreira bem-sucedida em troca da humilhação permanente. Suas palavras o destroçam e abrem a dúvida acerca das vitórias na iniciativa privada. As pessoas vão se perguntar como um sujeito tão aparvalhado chegou tão longe. Em Goiás, divulga-se que foi Júnior o responsável pela ascensão do grupo que começou com um açougue em Luziânia e hoje é o maior do planeta no comércio de carne. Para o restante do Brasil e do mundo, Júnior é apenas o irmão do Joesley, comandante da multinacional. Com bilhões do BNDES e boa vontade federal, até jeca-tatu vira Eike Batista.