Ao aumentar a tarifa de ônibus da região metropolitana de Goiânia, em pleno feriado de carnaval, para minimizar a repercussão negativa e a reação dos usuários, o sistema de gerenciamento do transporte coletivo recorreu a uma malandragem que tira a sua autoridade para a gestão desse importante serviço público.
Integram o sistema – consolidado na Companhia Metropolitana de Transportes Coletivo – a Prefeitura de Goiânia, que tem maioria decisória, as empresas de ônibus, o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e prefeitos da região.
A CMTC toma as suas resoluções por 11 votos – e todos foram a favor do reajuste da tarifa para R$ 3,30, a terceira mais cara do Brasil, em meio ao feriado de carnaval.
Ou seja: houve unanimidade na aprovação de uma manobra que não condiz com o respeito que é devido ao usuário do transporte coletivo em Goiânia e em seu entorno.