Uma ideia absurda e despropositada, anunciada pela promotora estadual Leila Maria de Oliveira em entrevista à TV Anhanguera e na edição desta quinta-feira de O Popular, joga mais gasolina na crise desencadeada pelo aumento da tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia.
Supostamente para pressionar os envolvidos na questão da definição da tarifa – a Prefeitura de Goiânia, o Governo do Estado, as Prefeituras das cidades próximas e as empresas de ônibus – a promotora avisou que vai procurar uma “solução judicial” para o conflito: “A ideia é entrar com ação pelo fim das gratuidades, em que cada passageiro pagaria a tarifa cheia, incluindo idosos e deficientes, até que o Poder Público obtenha recursos para o pagamento e que o custo não seja mais dividido entre os usuários”, disse a representante do Ministério Público Estadual.
Imediatamente, nas redes sociais, cresceu a reação contra a intenção da promotora. “Além de aumentarem o valor da tarifa, querem cortar os benefícios conquistados pela população! Mais que nunca, essa é a hora de lutarmos por um transporte de qualidade, e digno!!!!”, postou a página da Frente de Luta Goiás no Facebook, ao lado de um link para a entrevista da Dra. Leila Maria de Oliveira.
Outro internauta, Lenilson Alves de Queiroz, também em referência às declarações da promotora, escreveu: “Vem mais absurdos ainda! Agora estão querendo suspender a gratuidade, inclusive de o nosso passe livre! É hora de protestar contra a suspensão do passe livre”.
Detalhe: a suspensão das gratuidades não foi reivindicada nem mesmo pelas empresas concessionárias do serviço de ônibus da Grande Goiânia. Do jeito que a promotora colocou, é nitroglicerina pura.
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