A incoerência e o fisiologismo da Câmara Municipal começam a atingir pontos críticos.
Na semana passada, os vereadores votaram contra o pagamento da data-base retroativa – reposição salarial – de todos os servidores da Prefeitura de Goiânia por causa da alegação de que a cidade passa por dificuldades financeiras. Por outro lado, querem aprovar um projeto de lei que obriga o Paço a reservar R$ 35 milhões do seu orçamento para projetos nos seus currais eleitorais.
É mole?
O absurdo é tamanho que provocou a revolta até do vereador Clécio Alves (PMDB), que de modo geral é insensível a assuntos de interesse da população.
O timoneiro desta nau desgovernada é o presidente Anselmo Pereira (PSDB), que prometeu moralizar a Casa mas, desde que assumiu, só tem contribuído para manchar ainda mais a imagem do Legislativo.