Quase um mês depois do reajuste da passagem de ônibus da região Metropolitana de Goiânia, que subiu de R$ 2,80 para R$ 3,30, o Ministério Público finalmente resolveu se mexer.
O promotor Goiamilton Antônio Machado propôs ação civil pública contra a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) por conta do que as empresas chamam, eufemisticamente, de “revisão tarifária”.
Goiamilton pede que o aumento seja suspenso em caráter imediato e que a CDTC, presidida pelo prefeito Paulo Garcia (PT), encaminhe em 60 dias documentos que justifiquem o novo preço da passagem de ônibus.
O leitor do blog deve se perguntar: por que o MP demorou um mês para questionar o aumento? Difícil responder. E olha que a letargia causou danos irreversíveis ao orçamento de milhares de famílias que usam o transporte coletivo da Grande Goiânia todo dia. Ninguém vai pagar pelo prejuízo.
A corda estourou, outra vez, do lado mais fraco.