É fácil entender, com clareza, porque o jornal impresso – em todo o mundo – está em marcha acelerada para a extinção.
Veja o exemplo de O Popular desta quinta-feira, leitor amigo. O tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, foi preso pela Polícia Federal na manhã de quarta-feira, às 6h50min, em São Paulo.
Cinco minutos depois, o fato já estava na internet e motivava edições extras dos noticiosos telejornalísticos. Durante todo o dia, a prisão foi esmiuçada, analisada, detalhada e noticiada em todas as suas minúcias, aspectos e consequências.
Entretanto, 24 horas depois, na manhazinha desta quinta-feira, O Popular, em sua página 11, informava candidamente em manchete aos seus leitores o que eles já estavam carecas de saber: “Vaccari é preso”.
Ou seja: notícia velha, superada, sem novidade nenhuma. Em uma página inteira, O Popular repetiu tudo o que, cansativamente, circulou pela mídia no dia de ontem. Quem vai ler isso?
É por isso que o jornal impresso está morrendo.
O Popular já era.