Quatro meses discutindo uma reforma administrativa, que continua na estaca zero. Professores da rede municipal em greve, sem nenhuma negociação em andamento. Todos os postos de atendimento da Saúde, em Goiânia, paralisados. E até o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Goiânia – SAMU, que é considerado de primeiríssima necessidade para a população da capital, deixou de atender.
Esse é o quadro pintado nas páginas de O Popular, nesta sexta-feira, em matéria que recebeu um título sugestivo: “Greves intensificam sofrimento”. Várias fotos mostram pessoas padecendo com a falta de atendimento nos Cais da Prefeitura.
O Popular informa: “O presidente da Associação dos Servidores do SAMU, Judson Kennedy, diz que o serviço parou por causa da greve instaurada na saúde municipal. ‘É uma situação complexa porque prestamos apenas o primeiro atendimento. Mas de que adianta o SAMU, se não encontramos um lugar para encaminhar os pacientes?’, questiona. Além de melhores condições de trabalho, os profissionais do SAMU exigem também adicional por insalubridade e adicional noturno”
Totalmente inerte e sem ação, o prefeito Paulo Garcia (PT) gasta seu tempo postando abobrinhas no seu perfil no Twitter e não tem nenhuma ação ou ideia para resolver as greves dos servidores municipais. A falta de pulso e de gestão se confirma: nesta semana, mais uma vez, o prefeito recuou na sua proposta de reforma administrativa, que patina há 4 meses sem sair do papel. Um novo projeto, o terceiro ou o quarto, foi enviado para a Câmara de Vereadores, sem perspectivas de aprovação.