Em projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal, o prefeito Paulo Garcia institui uma estrutura militar especial para a sua segurança pessoal, a ser composta por 20 PMs que seriam requisitados pela Prefeitura e, para o trabalho, receberiam uma gratificação de 50% do salário original.
A medida vem no momento em que o secretário de Finanças, Jeovalter Pereira, insiste na necessidade de cortar gastos para viabilizar financeiramente a administração municipal. Além disso, metade do funcionalismo da Prefeitura – professores e servidores da Saúde – estão em greve reivindicando melhorias salariais , que Paulo Garcia nega sob o argumento de falta de recursos.
Para cuidar dos assuntos de segurança da Prefeitura, já existe a guarda municipal, com quase 2 mil integrantes e classificada, hoje, como a terceira maior do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na semana passada, em um episódio que está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual, membros da guarda espancaram a pauladas professores grevistas que queriam invadir o Paço Municipal.