O promotor Fernando Krebs recomendou ao prefeito Paulo Garcia (PT), no dia 24 de março deste ano, a exoneração de Luciano de Castro Carneiro – afastado da presidência da Comurg por suspeitas de corrupção mas mantido à frente do conselho de administração da companhia. Dois meses se passaram e o prefeito ainda não se manifestou a respeito da recomendação.
Luciano não dá as caras na Comurg desde que o próprio Ministério Público pediu o seu afastamento da presidência do órgão. Mesmo assim, continua recebendo provimentos pagos pela prefeitura. Em tempo: o salário dele é de mais de R$ 11 mil.
Luciano e outros réus foram acionado pelo MP em razão de irregularidades em licitações ocorridas entre os anos de 2009 e 2011, que resultaram em superfaturamento de mais de R$ 22 milhões aos cofres da companhia. Os contratos eram referentes à aquisição de peças e pneus para caminhões de lixo, entre os anos de 2010 e 2012.