O vereador Paulo Borges (PMDB) deixou claro qual é o seu lado no debate a respeito da construção de mais de mil apartamentos ao redor do Paço Municipal, no Park Lozandes.
Em que pese a obra do residencial Europark desrespeitar acintosamente o Plano Diretor, Paulo mostrou nesta terça-feira que lançará mão de todos os subterfúgios regimentais que estiverem ao alcance para impedir a suspensão da obra.
Ao perceber que o decreto legislativo entraria na pauta do dia, o vereador pediu vistas – a exemplo do que fizeram também Cida Garcêz (SD) e Zander Fábio (PSL). O pedido de vistas foi aprovado.
Na sequência, disse aos colegas que considerava a possibilidade pedir inclusão de outras mais de 200 obras em execução na Capital para que passassem por semelhante processo de investigação. Os vereadores da oposição se levantaram irritados e acusaram Paulo Borges de realizar manobras para inviabilizar a suspensão do Europark.
“Infelizmente, Plano Diretor só funciona para pobre em Goiânia”, reclamou Elias Vaz (PSB).
Mais um ponto para o obediente Paulo Borges.
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