A oposição, principalmente o PMDB, através dos seus barulhentos deputados na Assembleia Legislativa e do senador Ronaldo Caiado, está insistindo no discurso de que Goiás é “terra arrasada”.
Isso, sem falar na absoluta inexistência de uma agenda construtiva, isto é, a apresentação de propostas e alternativas para o Estado. Nesse particular, a oposição goiana é um deserto de ideias.
Os peemedebistas e Caiado “acreditam” que Goiás acabou e que está tudo errado aqui. Para eles, o povo morre sem atendimento médico, nas ruas só existem bandidos e a economia dá para trás. Provavelmente, como já observou o Jornal Opção, não é essa a percepção do cidadão comum. Há problemas? Há. Mas só problemas? Não.
Dias atrás, em discurso na Assembleia, o deputado peemedebista Adib Elias deu um bom exemplo dessa estranha linha de raciocínio, que pode estar desrespeitando a inteligência do eleitor. Segundo “denunciou” categoricamente Adib, o governador Marconi Perillo nunca trouxe uma indústria para Goiás.
Tem base? Não. Desde o primeiro mandato de Marconi que investimentos empresariais chegam em massa ao Estado, que se transformou em uma das três unidades da Federação que mais geram empregos e de maior desempenho industrial, segundo fontes insuspeitas como o IBGE e o Ministério do Trabalho. Não há quem não reconheça o incansável trabalho de Marconi para “vender” Goiás nacional e internacionalmente, atraindo sem parar novas empresas para o território goiano – das quais a gigantesca fábrica de carros e caminhões da Hyundai, em Anápolis, é o maior símbolo.
Mas a oposição nega essa realidade. Só que se trata de um discurso que não funciona. Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide foram candidatos ao Governo em 2014 com esse mesmo lero-lero, com resultados desastrosos – o principal deles, Iris, chegou a ter menos votos que nas suas duas derrotas anteriores para Marconi.
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