O deputado estadual Bruno Peixoto foi escalado pelo ex-prefeito Iris Rezende para ser o porta-voz da manobra mais oportunista já realizada pelo PMDB em Goiás.
O partido se prepara para cortar relações com o prefeito Paulo Garcia (PT), eleito com o aval de Iris em 2012. O motivo para o rompimento é simples: o PMDB não quer se contaminar com o desgaste da atual administração e, em voo solo, acredita que pode vencer a eleição em Goiânia em 2016.
Foi por isso que Bruno Peixoto disse à imprensa, na última quinta-feira, que o PMDB não avaliza os nomes filiados ao partido e que constam na lista de novos secretários do Paço Municipal, anunciada na segunda-feira.
O estranho é que o próprio pai do deputado, Sebastião Peixoto, foi nomeado. Além dele, também foram confirmados José Geraldo Freire (cota do empresário Júnior Friboi), Andrey Azeredo (filho da ex-deputada Rachel Azeredo), Paulo Borges (vereador) e Murilo Ulhoa (carregador de pasta do prefeito de Aparecida, Maguito Vilela).
Veja o que disse o deputado Bruno Peixoto à reportagem do Diário da Manhã: “Está decidido. Não fizemos e nem faremos indicações para cargos na prefeitura”.
A senha está dada. Estão todos prontos para pular do barco, como se nunca tivessem estado nele antes.