“Caiado é improdutivo no Congresso e desafio qualquer homem ou mulher de mediano conhecimento a citar um único projeto proposto por essa múmia política! Apenas um… Não existem! Sabem por quê? Porque Caiado não pensa política pública, não sabe o que é o social, não tem nada que ver com a construção de soluções políticas, sociais e econômicas”, escreve o economista, professor e doutorando da UEG, Ângelo Cavalcante, em seu artigo sobre o senador Ronaldo Caiado, publicado pelo site Brasil 247.
O professor analisa até a postura física de Caiado e diz que há uma permanente expressão de arrogância. “Sob o viés antropológico, são bastante válidas as deixas de intelectuais como Michel Foucault ou Pierre Weill ao afirmarem que o ‘corpo fala’. O corpo burguês e sexagenário de Caiado conta exatamente como e o que ele é. A forma como olha para as pessoas, como se dirige a seus interlocutores, sobretudo, como se relaciona com as divergências conta do seu espírito, de sua má vontade e da sua oceânica dificuldade em se relacionar de forma equânime, igual, com o outro”.
Ângelo Cavalcante ainda acrescenta que, no Senado, “ninguém jamais (eu disse jamais!) irá testemunhar por parte desse indivíduo qualquer debate ou alusão a políticas civilizatórias como trabalho digno e salutar para os trabalhadores do Brasil; solidariedade internacional a envolver, sobretudo e, principalmente, países pobres do Sul; práticas agroecológicas que, como se sabe, preservam rios, mananciais e a já muito reduzida diversidade biológica brasileira; igualdade de rendas, condição fundamental e básica para a construção de qualquer democracia; ou respeito às liberdades civis o que inclui proteção e resguardo de minorias como deficientes físicos ou homossexuais”.
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