Em entrevista à rádio 730 AM nesta quinta-feira, o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), lançou mão de uma série de lugares-comuns como “política é igual nuvem” e “ainda vai passar muita água debaixo da ponte” para demonstrar que o seu partido está preparando o terreno para romper a aliança com o PT, partido do prefeito Paulo Garcia, antes das eleições do ano que vem.
Agenor age, há meses, como uma espécie de porta-voz do decano Iris Rezende, que almeja concorrer à prefeitura sem ter de carregar o peso morto da reprovação popular ao seu pupilo Paulo Garcia. Ocorre que o vice-prefeito não admite que Iris está por trás do afastamento entre PMDB e PT.
Como sempre fez na sua breve carreira política, Agenor prefere subestimar a inteligência das pessoas dizendo que a aliança entre os dois partidos em Goiás depende da boa relação entre eles no plano nacional. Conversa fiada. Brasília nunca apitou e nunca apitará em alianças forjadas para eleições municipais (e o vice-prefeito sabe disso melhor do que todos nós).
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