O ex-presidente Lula estava coberto de razão quando disse, na última segunda-feira, que o PT perdeu a utopia e virou um partido formado por um bando de pessoas “que só pensam em cargo, em emprego e em ser eleito”.
Não há exemplo melhor para ilustrar a tese do ex-presidente do que a administração do prefeito Paulo Garcia (PT) em Goiânia.
Para vencer as eleições em 2012, Paulo vendeu uma mentira chamada “cidade sustentável”. Um conceito que, segundo ele, transformaria a vida dos goianienses em todos os aspectos possíveis, desde a mobilidade urbana até o atendimento em saúde pública.
Os anos se passaram e não restam dúvidas de que Paulo Garcia é um engodo.
A cidade está caindo aos pedaços. O hospital psiquiátrico Wassily Chuc acaba de ser fechado, o abastecimento de insulina para diabéticos na farmácia popular foi interrompido e existe um déficit de mais de 4 mil vagas na rede de ensino fundamental.
Em que pesem as dificuldades, Paulo reluta em cortar os gastos de custeio para sobrar mais dinheiro para investir. O resultado disso está na pesquisa Firjan divulgada no fim da última semana: Goiânia e Macapá são as duas capitais com maior gasto em funcionalismo público. A nossa cidade ficou em terceiro no ranking geral de piores gestões do Brasil.
Alheia aos inúmeros problemas, a horda de parasitas continua a sugar desavergonhadamente o dinheiro da prefeitura. São tipos como Osmar Magalhães, Neyde Aparecida, Pedro Wilson, Paulo Cezar Fornazier, Paulo Borges, Renato Monteiro, Carlos Soares (irmão do mensaleiro Delúbio), Mauro Rubem, Edmilson Santos e Andrey Azeredo, que têm compromisso zero com a cidade.
Lula, por incrível que pareça, acertou a mão dessa vez.
O PT precisa se reciclar. E que o faça longe do poder e do dinheiro do contribuinte.