Em entrevista ao Jornal Opção, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável (Semdus), Paulo César Pereira, admitiu que denúncia de venda de protocolos irregulares em processos que liberam a construção de empreendimentos em Goiânia “tem procedência”.
“É preciso estar o tempo inteiro muito atento às denúncias, algumas com procedência e outras não. É preciso olhar nossos procedimentos até mesmo com a perspectiva de melhorar os que tenham sido feitos de forma equivocada”.
Um destes empreendimentos provavelmente autorizado de maneira, digamos, “equivocada” é o residencial Europark, que prevê prevê a construção de mais de mil (!!!) apartamentos no Park Lozandes, próximo ao Paço Municipal.
Há suspeita de que burocratas da prefeitura criaram uma teia de decretos e portarias que abriu uma janela de um mês para projetos como este serem aprovados. Nesse período, o Plano Diretor foi engavetado. O fato teria ocorrido em 2007, durante a administração do ex-prefeito Iris Rezende.
Se a construção do Europark for concluída, a região próxima ao Paço Municipal ganhará um conjunto de famílias que, no total, é maior que a população de 80 cidades goianas.
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