Em um excelente trabalho da repórter Sarah Teófilo, o Jornal Opção online publica nesta semana um levantamento detalhado sobre os projetos apresentados pelos deputados estaduais no 1º semestre.
Não há surpresas: o balanço revela uma sucessão de matérias irrelevantes, em grande número distribuindo títulos de cidadania e declarando entidades filantrópicas como de utilidade pública.
O resto é um verdadeiro festival de besteiras. Fica nítida uma conclusão: os deputados que compõem a Assembleia, em sua maioria, não sabem porque estão ocupando uma cadeira no Poder Legislativo e não têm noção do que fazer com os seus mandatos.
Estão no levantamento do Jornal Opção, por exemplo, os dois “projetos” que mais tiveram repercussão até agora, neste ano: um, do deputado Marquinho Palmerston, estabelecendo prazos para a entrega de pizzas e sanduíches encomendados por telefone; e, outro, do deputado major Araújo, criando uma ajuda de R$ 1 mil reais, pagos pelos cofres públicos, para quem quiser comprar um revólver ou uma carabina.
São iniciativas para sempre perenizadas na história do Parlamento em Goiás.
O levantamento informa que seis deputados não apresentaram projeto algum: Eliane Pinheiro (PMN), Sérgio Bravo (Pros), Santana Gomes (PSL), Zé Antônio (PTB), Júlio da Retífica (PSDB) e Valcenôr Braz (PTB). Ponto para eles: talvez sejam os únicos que compreenderam a inutilidade e o vazio da Assembleia goiana.
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