“Quanta pretensão achar que o Papa escolheu, dentre os prefeitos do nosso país, aqueles que são os melhores e que foram ‘vistos’ pelas propostas e os resultados de seu trabalho. Fernando Haddad e Paulo Garcia, o de São Paulo e o de Goiânia, para ficar nestes dois. Sustentabilidade, este é o lema. Aonde? Como”, escreve o leitor José Alberto da Costa, do Setor Oeste, em Goiânia, em carta publicada com destaque na edição desta quinta-feira de O Popular.
Em uma estratégia delirante, a assessoria de comunicação da Prefeitura e o próprio Paulo Garcia divulgaram a viagem do prefeito ao Vaticano, para ouvir uma palestra do papa Francisco, como uma espécie de “aprovação” e de “bênção divina” para a gestão do prefeito. Ao chegar em Roma, Paulo Garcia recebeu um lugar no fundo do auditório onde o Sumo Pontífice falou e, no dia seguinte, participou de um seminário sobre políticas urbanas, calado. Viu o papa só de longe.
O leitor sugere a Paulo Garcia largar a empáfia de lado: “Ai de nós, se formos esperar do poder público algo que não a mediocridade e o despreparo, onde gestão é um palavrão que não combina com a política(gem) que se faz em todos os municípios brasileiros, com raríssimas exceções, e o Paulo Garcia desconhece o que seja. Mas a vaidade e o orgulho ofuscam até os mais bem intencionados. Prefeito, desça do tamborete, seja humilde, veja o que o povo e a cidade precisa”, aconselha.