Engana-se quem pensa que aquele jeito ultrapassado de fazer política, que tanto prejudica o PMDB, vai acabar no dia que Iris Rezende se aposentar.
A nova geração é tão ultrapassada quanto, ou talvez pior. São jovens na idade, mas velhos e rançosos por dentro.
Veja o exemplo do vice-prefeito Agenor Mariano. Ele poderia ser o grande nome do PMDB no período pós-Iris, uma vez que existe um enorme vácuo no comando do partido. Mas ele se comporta com a mesma empáfia e arrogância dos dinossauros que o precederam.
Em resumo: Agenor repete a receita que empurrou o PMDB de Goiás para o abismo e não se dá conta disso.
Em entrevista ao Jornal Opção, publicada neste domingo, o vice-prefeito diz, com todas as letras, que o PMDB vai atropelar quaisquer aliados que tentem barrar a candidatura do partido a prefeito de Goiânia – seja o PT de Paulo Garcia, seja o DEM de Ronaldo Caiado.
“A nossa sinalização é que vamos lançar candidato a prefeito, com DEM, sem DEM, com PT ou sem PT”, disse Agenor.
O comportamento dele repete o do trio Adib Elias/Wagner Guimarães/Sodino Vieira, que em 2006 manobrou para vetar a cessão da vice de Maguito Vilela para o PT sob o argumento de que o PMDB venceria o governo com ou sem aliados. Resultado: tomou uma surra.