“A impopularidade do prefeito Paulo Garcia, que já não é tão alta quanto foi no ano passado, ainda é imensa. Se no campo administrativo ele conseguiu pelo menos controlar as crises agudas, no ramo político a situação é de descontrole total”, escreve o veterano comentarista Afonso Lopes, em seu artigo semanal no Jornal Opção.
Para Afonso Lopes, os efeitos negativos da gestão de Paulo Garcia acabarão se transformando em dividendos para o candidato que vier a ser lançado pela base aliada do governador Marconi Perillo – uma vez que tendem a prejudicam também a campanha de Iris Rezende, responsável pela entrega do Paço Municipal ao atual prefeito, de quem seria, portanto, uma espécie de “padrinho” político.
É por isso, prossegue o jornalista, que a maioria esmagadora do PMDB deseja hoje o rompimento da aliança com o PT, para se livrar ou pelo menos minimizar os estragos eleitorais decorrentes da má administração de Paulo Garcia.
Sintomaticamente, “não é à toa que um grande número de críticos contumazes de Paulo não se encontra na base aliada de Marconi, mas entre os peemedebistas”, lembra Afonso Lopes.