Está marcado para esta sexta-feira (28) o depoimento de Jeová Alcântara Lopes, um dos secretários de Planejamento da gestão do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), na Comissão Especial (CEI) da Câmara Municipal que investiga fraudes na emissão de alvarás para grandes construtoras.
Jeová foi acusado na mesma CEI pelo então diretor do Departamento de Análise e Aprovação de Projetos (Daap) da Seplam, Douglas Branquinho, de coordenar a manipulação de documentos que viabilizaram a autorização para empreendimentos imobiliários fora do prazo legal.
Branquinho disse que houve “determinação” para que toda a Seplam desconsiderasse o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Ministério Público de Goiás e o Paço Municipal em outubro de 2010, relativo a construções de três empreendimentos na quadra C8 da Rua 13 com a Avenida H, no Setor Jardim Goiás, de interesse das construtoras Prumus, Opus e Consciente. Com isso, foram adicionados 27 metros quadrados a mais no terreno.
A decisão, conforme relatou, veio a partir de reunião entre o superior dele, Jeová Alcântara Lopes, do corpo jurídico da Seplam e do comitê responsável pelo uso de solo. “Eu orientei [os analistas], mas era uma decisão da secretaria. Não me lembro com quem discuti isso”, disse, ao ser questionado se o advogado e ex-procurador geral do Município Marconi Pimenteira estaria envolvido.