Em uma nota demolidora, o Jornal Opção Online puxa o fio de uma meada que pode revelar um pequeno escândalo dentro do maior e mais importante veículo de imprensa de Goiás – O Popular.
Trata-se do jornalista Cleomar Almeida, que assina a coluna Direito & Justiça e estaria torcendo os fatos em notas favoráveis ao atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, Enil Henrique, que também é candidato às próximas eleições na entidade.
Segundo o Jornal Opção, “Cleomar Almeida provocou estranhamento quando tentou desmentir um de seus colegas de jornal e ‘comprou’ a tentativa do presidente da OAB Goiás, Enil Henrique, de anular o aumento para os advogados dativos. Por sinal, Enil Henrique nem mesmo foi convidado para a reunião liderada pelo advogado Flávio Buonaduce, candidato a presidente pela OAB Forte com o governador de Goiás, Marconi Perillo”.
O semanário prossegue afirmando que Cleomar Almeida “denotou parcialidade e favorecimento ao participar da confusão sem pé nem cabeça da oposição a Flávio Buonaduce. Veja as notícias de terça-feira, 25: Enil comemorou em seu Facebook dizendo que o aumento da Unidade de Honorários Dativos (UHD) era uma conquista dele, pessoal; já Lúcio Flávio, candidato da oposição, também via rede social, postou que a notícia era uma falsa manobra e que datava de 2012; enquanto que o Blog do Jarbas noticiava o aumento. Na quarta-feira, 26, Jarbas Rodrigues publica no jornal O Popular, na edição impressa, que Enil Henrique nem estava na capital e que não havia sido convidado. Na quinta-feira, 27, Cleomar Almeida diz que Enil desmente aumento e que quer fato concreto”.
O Popular não permite que seus jornalistas trabalhem paralelamente em campanhas eleitorais de qualquer natureza e costumar punir quem esconde esse tipo de compromisso com demissão sumária.
Além das notas tendenciosas, o Jornal Opção registra erros grosseiros de Cleomar Almeida, como a afirmativa de que o aumento para os honorários dativos, autorizado pelo governador Marconi Perillo ao receber Flávio Buonaduce, terá de ser votado pela Assembleia. Piada pura, basta um decreto do próprio governador. O que será enviado para a Assembleia, conforme Marconi acertou com Buonaduce, é um projeto separando parte das receitas dos cartórios para garantir automaticamente o pagamento da advocacia dativa.