O Dia da Árvore é celebrado no dia 21 de setembro em todo o hemisfério Sul. Foi criado para lembrar-nos de que é preciso que haja harmonia entre o progresso e a natureza para que a raça humana continue a existir.
Goiânia já foi uma das cidades com maior área verde do mundo, mas a administração do prefeito Paulo Garcia (PT) nos tirou este título. Dezenas de árvores frondosas foram roubadas da paisagem urbana da Capital para dar lugar ao concreto, em que pese o prefeito ter se amparado no mote da sustentabilidade durante a sua campanha eleitoral.
A motosserra de Paulo Garcia exterminou as palmeiras da avenida 85, ceifou troncos no Parque Botafogo, agrediu árvores da avenida Goiás e, finalmente, escalpelou a avenida Goiás Norte, que antes emprestava à vista do goianiense flamboyants de tirar o fôlego.
A matança desatinada, de acordo com o prefeito, tem o objetivo de abrir espaço para obras que vão garantir conforto para a população, mas o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO) é claro ao dizer que a prefeitura tinha opções que permitiriam que as obras convivessem com as árvores, e que a destruição da natureza não era – e nunca será – condição sine qua non para o crescimento da cidade.
Goiânia está enlutada neste Dia da Árvore, que por coincidência ou não está sendo um dos mais quentes da nossa história.