Duas ou três pequenas pancadas de chuva. Foi o suficiente para abrir verdadeiras crateras no asfalto do Centro de Goiânia, para desespero dos lojistas e moradores do bairro.
Reportagem publicada no jornal O Popular desta quarta-feira lembra que, “no início de 2013, moradores, lojistas e clientes do Centro conviveram com máquinas, obras e ruas interditadas. Era o programa da Prefeitura para recapear as ruas que tinham o asfalto mais antigo da Capital. Foram três meses de trabalho, com a promessa de que o asfalto novo duraria dez anos. Os transtornos passaram e os benefícios duraram pouco. Em dois anos, já é possível ver fissuras, rachaduras e até buracos nas ruas que foram recapeadas”.
Na mesma matéria a doutora em Geotecnia da UFG, Lilian Rezende, usa floreios para dizer, basicamente, que asfalto casca-de-ovo não serve para locais de grande tráfego, como o centro da cidade.
O repórter Vandré Abreu diz que, em dois dias, percorreu os três quadrantes recapeados durante as três etapas do programa de 2013 e a conclusão foi a seguinte: “o número de rachaduras e fissuras é grande em todas as vias”.
Enquanto isso… o prefeito Paulo Garcia (PT) passeia com seu amigo Nelcivone Melo nos Estados Unidos.