O site A Redação afirma que a OAB-Goiás vem atrasando o repasse do duodécimo para algumas subseções. A OAB não deu maiores sobre o atraso e neste mês a entidade, pela primeira vez em sua história, pagou salário aos seus funcionários depois do dia 5.
Presidente da subseção de Piracanjuba, Carlos Alves Cruvinel de Lima revela que o atraso no duodécimo vem desde abril. O último repasse foi feito em março. O valor que a seccional deve ao município corresponde a cerca de R$ 2 mil mensais, totalizando cerca de R$ 14 mil.
“Não repassar o duodécimo constitui uma apropriação indevida dos recursos da instituição. Trata-se de uma irregularidade administrativa. Faz com que as subseções fiquem ser condições de se manterem funcionando”, desabafa Carlos Alves.
O presidente da subseção da Cidade de Goiás, Haroldo José Rosa Machado Filho, afirmou que a diretoria da OAB-GO não efetivou o pagamento nos meses de abril, maio e junho deste ano.
“A OAB não aponta justificativa, apenas diz que foi preciso fazer uma reprogramação e que os débitos serão quitados agora em outubro”, lamenta Haroldo José. Segundo o presidente, o valor destinado mensalmente à Cidade de Goiás não ultrapassa de R$ 2 mil. A dívida total já chega a R$ 6 mil.
A subseção de Formosa também enfrenta a ausência de duodécimo desde o mês de abril. O valor total corresponde a aproximadamente R$ 14 mil. O presidente Marco Aurélio Basso afirma que há cobrança constante por parte dos presidentes. “Mas nunca houve nenhum esclarecimento satisfatório para os atrasos.”
Marco Aurélio Basso acredita que é improvável a quitação das dívidas ainda nesta gestão de Enil Henrique. “Se não houver um aporte financeiro externo, o duodécimo não será pago. Sem dúvida há falta de dinheiro na OAB”, lamenta. Em Jataí, também foi constatado atraso nos repasses.