Nesta sexta-feira, a uma semana do 82º aniversário de Goiânia, o prefeito Paulo Garcia (PT) afirmou que a cidade “está mudando a sua cara” com as obras e intervenções urbanas que sua administração realiza.
É claro que Paulo Garcia quis dizer que a sua gestão está “mudando a cara” de Goiânia para melhor. Mas a verdade é que, sob os seus cuidados, a capital dos goianos deixou de ser reconhecida como uma cidade que respeita o meio ambiente. Nesta semana, por exemplo, Paulo mandou destruir a Praça do Relógio, um dos símbolos de Goiânia, que fica no Jardim Goiás. E é impossível não lembrar da chacina de flamboyants que antes embelezavam a avenida Goiás Norte.
O prefeito também determinou o extermínio de palmeiras imperiais da avenida 85 e de árvores típicas do cerrado brasileiro na praça do Botafogo. O seu mandato também entrará para história pela negligência com que tratou o aterro sanitário da cidade, rebaixado à categoria de lixão, cujo chorume hoje contamina o córrego Caveirinha (constatação do Ministério Público), e o assessoreamento do córrego Cascavel.
Mudamos de cara, sim. Goiânia se transformou em um deserto de concreto que desrespeita a natureza.