terça-feira , 24 dezembro 2024
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Para o analista Afonso Lopes, “quem tiver o apoio de Paulo Garcia, em 2016, será obrigado a fazer campanha de defesa porque a imagem negativa da Prefeitura está cristalizada”

Em sua análise semanal publicada no Jornal Opção, o comentarista político Afonso Lopes diz acreditar que o PMDB irista está se esforçando para se afastar do prefeito Paulo Garcia com um só objetivo: livrar-se do fardo que seria obrigado a carregar na campanha eleitoral de 2016, caso continuasse vinculado à atual administração de Goiânia.

“Para o PMDB irista, a questão é simples: como aliado, o candidato do partido, qualquer que seja ele, teria que defender a administração de Paulo Gar­cia dos ataques dos adversários durante a cam­panha sucessória do ano que vem. Essa é uma herança eleitoral que os peemedebistas não to­param carregar. A imagem do governo municipal cristalizou-se negativamente e, na melhor das hipóteses, poderá se recuperar um pouco se tu­do funcionar bem daqui pra frente. Mas muito pou­co, por melhor que possa ser o desempenho”, escreve Afonso Lopes.

Ainda conforme o jornalista, o PMDB e Iris Rezende querem distância de Paulo Garcia por um motivo que pode ser resumido em poucas palavras: “Ninguém quer bancar uma campanha de defesa, que é o caminho mais curto para uma derrota eleitoral”.

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