Goiânia caminha para se transformar em uma cemitério de obras paralisadas com o corte de R$ 11,2 bilhões anunciados pela presidente Dilma Rousseff, às voltas com uma crise mastodôntica em que o seu segundo mandato mergulhou o país.
Em mais uma campanha publicitária financiada com o dinheiro do contribuinte goianiense, o prefeito Paulo Garcia anunciou em mais de uma centenas de placas espalhadas pelas ruas da capital, a maioria em locais irregulares, que estava investindo R$ 1 bilhão de reais em obras como o parque Macambira-Anicuns ou a estruturação do eixo de transporte coletivo Norte-Sul, com a remodelação da avenida Goiás de ponta a ponta.
Essas obras, em sua maioria, já estão abandonadas. E agora, pior ainda: com o corte do orçamento federal, não virá mais nem um único centavo de Brasília para garantir o seu andamento, menos ainda a conclusão.
Para um prefeito que se transformou em morto-vivo, mergulhado em uma crise administrativa sem fim, parece fazer pouca diferença.
Porém, há que se registrar: o fim da transferência de recursos federais para Goiânia é a pá de cal que faltava para o enterro definitivo da (falta de) gestão de Paulo Garcia. E em uma cova bem funda.