O secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia, parece ter se transformado no gatilho para o rompimento definitivo entre PMDB e PT em Goiás, apesar de não ser filiado a nenhum dos dois partidos.
A coluna Giro (do jornal O Popular) desta sexta-feira revela que o PMDB exigiu a cabeça do secretário depois que ele dizer que Goiânia não teme “caciques políticos”, em referência ao ex-governador Iris Rezende (PMDB).
Jeovalter tripudiou sobre o ex-governador porque a base de vereadores aliados ao prefeito Paulo Garcia conseguiu aprovar, na Câmara Municipal, na última quarta-feira, o projeto de lei que reajusta em até 25% o IPTU, em que pese a manobra contrária arquitetada por Iris junto a vereadores como Célia Valadão (PMDB), Clécio Alves (PMDB) e Paulinho Graus (PDT).
O emissário que levou o pedido do PMDB para que o secretário seja demitido foi o deputado estadual Bruno Peixoto, que além de presidente do diretório metropolitano do partido, é filho de outro auxiliar de Paulo Garcia – o secretário de Esporte e Lazer, Sebastião Peixoto. O prefeito respondeu que Jeovalter fica no cargo até dezembro de 2016, quando se encerra a sua gestão.
A situação beira o insustentável. Nesse ponto, parece que PMDB e Jeovalter não podem mais dividir o mesmo barco. É um ou outro.