Em uma longa entrevista ao semanário Tribuna do Planalto, o secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia, Jeovalter Correia, faz críticas contundentes ao funcionamento da Comurg e chega ao extremo de denunciar: “Os serviços de limpeza realizados pela Comurg custam quase o dobro do que custariam se estivessem terceirizados”.
Jeovalter Correia revela – e não é nenhuma novidade – que a Comurg transformou-se em um órgão que puxa a Prefeitura de Goiânia para trás. O secretário municipal de Finanças exemplifica: “Nós gastamos hoje R$ 37, 38 milhões por mês com a Secretaria de Saúde e R$ 29 milhões com a folha de pagamento da Comurg. Ou seja: a folha lá é bem maior do que o orçamento de muitas Prefeituras. A Comurg hoje tem um orçamento que seria o quint maior do Estado de Goiás”, acrescenta Jeovalter Correia.
A Comurg, segundo o secretário, precisa ser objeto de um “ajuste”. Ele diz que “é preciso fazer uma contenção de gastos dentro da Comurg. E começar a focar a Comurg naquilo que é essencial. É preciso que ela foque naquilo para que ela foi criada”.