Por muito pouco, a Câmara Municipal de Goiânia livrou-se de ter de homenagear o homem que se tornou símbolo da homofobia e da intolerância no Brasil: o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
A ideia de homenagear Feliciano foi do brilhante vereador Divino Rodrigues (Pros), que a exemplo de Feliciano é evangélico. Em três anos de mandato, o único momento de notoriedade do vereador Divino ocorreu quando ele se viu arrolado como um dos líderes de um esquema da contratação de servidores fantasmas no seu gabinete e na prefeitura, desbaratado pela operação Poltergeist. Um dos fantasmas, lotado na Comurg, era sua esposa (Eunice Filonones). O outro era o pastor da sua igreja, Gassen Mohamad.
A proposta precisava de 24 votos para ser aprovada, mas só recebeu 18. Merecem palmas os vereadores que votaram contra essa sandice, como Djalma Araújo (Rede), Elias Vaz (PSB), Carlos Soares (PT), Clécio Alves (PMDB) e Jorge do Hugo (PSL).