A Comurg, transformada em antro de corrupção nas administrações de Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT), com todos os seus últimos cinco presidentes denunciados à Justiça por improbidade, continua sem rumo e sem solução.
Nesta semana, a companhia é alvo de mais uma “reforma”, supostamente para reduzir gastos e fechar o ralo das despesas inúteis. Prometida para julho do ano passado pelo prefeito Paulo Garcia, as mudanças que serão implementadas seguem o diapasão de outras tentativas feitas tanto na gestão do PMDB como na do PT – nenhuma conseguiu sequer dar um fim aos inacreditáveis supersalários pagos pela companhia e ao seu tradicional desperdício de recursos (o próprio secretário de municipal Finanças, Jeovalter Correia, admitiu que o serviço de coleta de lixo de Goiânia, caso fosse terceirizado, traria uma economia de 50%)
Com a barriga avantajada espremida pelo tampo de uma mesa, o atual presidente, o advogado petista Edilberto de Castro, mal teve fôlego para repetir em entrevista coletiva que agora é para valer, que salários serão cortados, que despesas vão ser reduzidas e assim por diante, em um filme monótono e já visto em outras ocasiões, sem sucesso.
Segundo registrou o jornal O Popular nesta quarta-feira, “as promessas da mudança na Comurg vêm desde o início do ano passado”.
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