O que é que a invasão da Secretaria estadual de Educação por um bando de encapuçados, colocando em risco a integridade física de 11 funcionários que estavam no local, tem a ver com a luta por um ensino melhor em Goiás?
Você está certo, leitor: nada a ver.
A ação é coisa de bandidos e deveria ter sido reprimida com a prisão dos marginais, com a sua remoção para a cadeia, a fim de responderem a processo pela prática de crimes diversos, entre os quais a incitação à desordem e a ameaça ao patrimônio público.
O movimento que supostamente “protesta” contra a adoção das organizações sociais na gestão compartilhada das escolas estaduais nunca foi capaz de apresentar argumentos consistentes, está claramente infiltrado por militantes profissionais de esquerda e conta com raros estudantes secundaristas de verdade nas suas fileiras – e por isso mesmo perdeu completamente a credibilidade perante a sociedade.
Lutar por um ensino melhor é algo que se faz pacificamente com ideias e propostas. Nunca com violência. E o pior é que, em uma rede de ensino que conta com mais de 600 mil alunos e mais de 30 mil professores e funcionários, o movimento contra as OSs é tocado por uma minoria. Ninguém fez uma contagem, mas houve colégios ocupados por apenas 4 pessoas. No máximo, 10 ou 15. Uma manifestação convocada para o centro de Goiânia reuniu 50 pessoas.