Foi-se o tempo em que o vereador Clécio Alves (PMDB) liderava a tropa de choque governista na Câmara Municipal de Goiânia. À coluna Giro, do jornal O Popular, desta segunda-feira, Clécio sugere que Paulo Garcia (PT) está sob ameaça de impeachment e o condena pelo reajuste do IPTU, que este ano está até 25% mais caro.
Entre janeiro de 2013, quando Clécio foi eleito presidente da Câmara com o apoio do PT, e hoje muita coisa mudou: a popularidade do prefeito caiu, Iris decidiu ser candidato à sucessão de Paulo Garcia e Clécio, num ato de oportunismo, decidiu trair o prefeito – em uma manobra que visa afastar o PMDB do desgaste da atual administração. Daí se compreende porque o vereador agora pede o impeachment do político que o acolheu e o mimou nos últimos anos.
O leitor está certo em seu raciocínio: o jogo político é rasteiro e oportunismo é a palavra de ordem. Ninguém é aliado de ninguém e, para homens como Clécio, não é problema algum apunhalar um antigo amigo.