A advogada Renata Aballen, membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Goiás, afirma que o sumiço repentino do dinheiro do Instituto Municipal de Assistência ao Servidor de Goiânia (Imas) pode ser enquadrado como crime de apropriação indébita praticado pela administração do prefeito Paulo Garcia (PT).
Renata defende que o caso seja levado à Justiça na esfera criminal e diz que ficou “estarrecida” ao saber de detalhes sobre o rombo, discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal no último dia 18. O valor total da dívida do instituto ultrapassa os R$ 102 milhões, em que pese o fato de o Imas descontar na folha, todo mês, pelo menos 4% dos salários de todos os servidores municipais (sem falar das contribuições consignáveis).
O Imas não repassa o pagamento para os seus prestadores de serviço na área da Saúde há mais de seis meses, o que provocou a interrupção do atendimento em consulta por parte dos médicos credenciados. Além disso, o valor pago pelo instituto por consulta é o menor entre todos os planos de saúde que têm cobertura em Goiânia.