quarta-feira , 27 novembro 2024
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Goiás 24 Horas sugere ao Ministério Público a 11ª Medida Contra a Corrupção: proibir o assalto aos cofres públicos através de penduricalhos salariais legais, porém imorais

Com mais de 2 milhões de assinaturas, o documento “10 Medidas Contra a Corrupção”, preparado pelo Ministério Público – em todas as suas esferas – já chegou ao Congresso Nacional, com o objetivo de ser transformado em projeto de lei.

Entre as 10 medidas, estão a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos e do caixa 2 em campanhas eleitorais, o aumento das penas por crimes de desvio de recursos públicos, a transformação da corrupção de altos valores em crime hediondo e a responsabilização dos partidos políticos e não apenas das pessoas físicas envolvidas.

Em Goiás, as “10 Medidas Contra a Corrupção” tiveram forte apoio do Ministério Público Estadual e da seção local do Ministério Público Federal. Em especial, destacaram-se na defesa da campanha o promotor estadual Fernando Krebs e o procurador federal Hélio Telho – e eles merecem parabéns por isso.

Modestamente, o Goiás 24 Horas tem uma sugestão; a 11ª medida contra a corrupção pode, muito bem, ser um projeto de lei para acabar com os penduricalhos que turbinam os salários dos funcionários públicos mais bem aquinhoados do país, entre os quais, como estrelas de primeira grandeza, despontam os promotores estaduais e os procuradores federais. São acréscimos legais, previstos em leis, mas, como disse a repórter Fabiana Pulcineli, de O Popular, “extremamente imorais”.

Gente privilegiada como Hélio Telho e Fernando Krebs recebe verdadeiras fortunas todo mês: o salário é até aceitável, devido à relevância das suas funções no Ministério Público, mas aí aparece uma cascata de vantagens, de uma imoralidade ostensiva, como o auxílio-moradia: mais de R$ 4,5 mil reais por mês para morar em suas próprias residências, caso de Hélio Telho e Fernando Krebs, que moram em condomínios de luxo em Goiânia e recebem “ajuda” do MP para isso. São os famosos “penduricalhos”.

Por esse ralo, esvaem-se milhões e milhões de reais dos cofres públicos, de 30 em 30 dias, dinheiro que poderia ser aplicado para melhorar a saúde pública, contratar mais policiais, tapar os buracos das rodovias e toda sorte de benefícios para a população. Ao contrário, essa bolada vai mensalmente para os bolsos de milhares de promotores e procuradores, além de juízes e mais uma infinidade de privilegiados do serviço público.

Por que não acabar com essa forma “corrupção” legalizada? Fica a sugestão do Goiás 24 Horas.

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